Há um momento de Quantum of Solace (2008) que mais se assemelha a um acto de contrição do próprio filme. Após ter sido surpreendida por um agente duplo, M questiona a sua capacidade para escolher colaboradores. O mesmo problema – má escolha dos colaboradores – está na origem do fiasco do filme. A culpa cabe ao produtor, já que é ele quem coordena, supervisiona e dirige a escolha do pessoal e, no caso deste novo Bond, as escolhas estavam todas erradas: Mathieu Amalric foi um vilão desastrado, o montador chacinou as sequências de acção e o argumentista não escreveu uma fala espirituosa que fosse nem percebe o que quer que seja de política internacional.
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3 comentários:
Ainda não vi mas também não faz o meu género de filmes. Por acaso li algures que era o mais violento de todos os Bonds... o que achas?
beijocas
Viva! É um bocado violento mas também não exageremos.
a história da água na bolívia (ou isso) é ridícula. então se os pobres bolivianos já são miseráveis de pobres, como é que iam pagar a factura? essa Quantum não pensa nada bem.
o realizador também não foi nada bem escolhido. só tem um filme bom e nunca fez um filme de acção.
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