quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Quantum of Solace

Há um momento de Quantum of Solace (2008) que mais se assemelha a um acto de contrição do próprio filme. Após ter sido surpreendida por um agente duplo, M questiona a sua capacidade para escolher colaboradores. O mesmo problema – má escolha dos colaboradores – está na origem do fiasco do filme. A culpa cabe ao produtor, já que é ele quem coordena, supervisiona e dirige a escolha do pessoal e, no caso deste novo Bond, as escolhas estavam todas erradas: Mathieu Amalric foi um vilão desastrado, o montador chacinou as sequências de acção e o argumentista não escreveu uma fala espirituosa que fosse nem percebe o que quer que seja de política internacional.

3 comentários:

Blueminerva disse...

Ainda não vi mas também não faz o meu género de filmes. Por acaso li algures que era o mais violento de todos os Bonds... o que achas?


beijocas

Flávio disse...

Viva! É um bocado violento mas também não exageremos.

Ricardo Lopes Moura disse...

a história da água na bolívia (ou isso) é ridícula. então se os pobres bolivianos já são miseráveis de pobres, como é que iam pagar a factura? essa Quantum não pensa nada bem.

o realizador também não foi nada bem escolhido. só tem um filme bom e nunca fez um filme de acção.