sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

The Oxford Murders

The Oxford Murders (2008), de Álex de la Iglesia, começa numa sala de aulas. É um começo apropriado, não só porque professores e cineastas têm muito em comum (o primeiro objectivo de ambas as profissões é cativar a atenção do público), mas também porque as qualidades pedagógicas de Álex de la Iglesia são bem conhecidas. Os seus filmes são claros, concisos e sedutores, tal como as boas aulas. Mas até os melhores mestres têm dias menos bons e a lição de The Oxford Murders não estava bem preparada. Falta ambição, estofo e profundidade ao filme, tudo é desgarrado e superficial. Isto é estranho, porque a pesquisa minuciosa e a atenção aos pormenores sempre foram os pontos fortes do cineasta espanhol (será ele um genuíno obsessivo compulsivo?). Mas se é verdade que as pessoas nunca mudam, vamos esperar que o realizador de Perdita Durango e El Día de la Bestia regresse à sua melhor forma.

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